quinta-feira, 30 de junho de 2011
O Amor não está em extinção
Já faz algum tempo que Saulo Fernandes, hoje na banda eva, merece ter nas linhas de meu blog o seu devido reconhecimento, ele conseguiu durante um bom tempo, que hoje já esta um pouco esquecido, fazer com que casais não se separassem, fazer com que o entendimento de um relacionamento chegasse a um denominador comum, e em linhas de um papel escreveu, não só uma poesia ou uma música, mas sim um meio de ainda salvar o amor, amor aquele sentimento tão esquecido hoje, vulgarizado e imbecilizado pela promiscuidade, quero colocar aqui primeiramente as palavras que, durante um bom tempo, salvaram muitos romances.
Não precisa mudar, Vou me adaptar ao seu jeito, Seus costumes, seus defeitos, Seus ciúmes, suas caras, Pra que mudá-las? Não precisa mudar, Vou saber fazer o seu jogo. Fazer tudo do seu gosto Sem guardar nenhuma mágoa, Sem cobrar nada. Se eu sei que no final fica tudo bem. A gente se ajeita numa cama pequena, Te faço poema, te cubro de amor.
Saulo Fernandes, traduziu ai inúmeros sentimentos, inúmeras palavras, que muitas pessoas gostariam de dizer mas não conseguiam, evitou que afastamentos fossem feitos, pela simples frase, "Não precisa mudar, vou me adaptar ao seu jeito", palavras que hoje estão um pouco esquecidas, mas a partir daí que se teve a consciência de que para ter um relacionamento saudável todos nós, uma hora, temos que ceder e se adaptar ao jeito de alguém. Mas a genialidade de Saulo Fernandes não para por aí, em outras linhas feitas depois de assistir ao filme cidade dos anjos, filme que está no meu top 10, ele traduz o amor incondicional, o amor de um anjo mostrando que um amor de verdade, em sua plenitude, é o amor divino.
Acredita em anjo? Pois é, sou o seu Soube que anda triste Que sente falta de alguém Que não quer amar ninguém Por isso estou aqui Vim cuidar de você Te proteger, te fazer sorrir Te entender, te ouvir E quando tiver cansada Cantar pra você dormir Te colocar sobre as minhas asas Te apresentar as estrelas do meu céu Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel Vou secar qualquer lágrima Que ousar cair Vou desviar todo mal do seu pensamento Vou estar contigo a todo momento Sem que você me veja Vou fazer tudo que você deseja Mas, de repente você me beija O coração dispara E a consciência sente dor E eu descubro que além de anjo Eu posso ser seu amor.
Pessoas como Saulo Fernandes me fazem acreditar que sim, o amor não está em extinção.
domingo, 5 de junho de 2011
Se tudo fosse como manda a ficção
Se as coisas assim fossem talvez muitas perguntas teriam respostas concretas, muitos medos talvez não existiriam se a vida seguisse junto á ficção. O medo apavora, e é esse sentimento que nos faz, por vezes, nos afastar das coisas que mais admiramos ou das pessoas que mais gostamos pelo simples medo, o medo de dar certo ou o medo de não dar certo, nos coloca em situações que não queríamos estar, agir friamente, em algumas situações seria o ideal e eu sei e você também sabe, mas na prática as coisas não funcionam assim, o podre se apega a nós muito rápido e o medo de não manter as aparências perante uma sociedade suja e desonesta, nos faz recuarmos até conseguirmos algo mais "estável".
A oportunidade está as vezes em apenas uma ação, apenas uma atitude e naquela atitude, que por medo não tomamos, estaria talvez a resolução de parte de seus problemas, se partíssemos a história de uma atitude não tomada como manda a ficção encontraríamos talvez a mais bela de todas as histórias.
Certos obstáculos haviam, para quem sabe, fazer uma grande história e o objetivo estava ali á poucos metros ou apenas á algumas palavras de fazer valer a pena, obstáculos que outrora também desfizeram, quem sabe, outra história que na ficção se encaixaria, só que para algumas histórias podemos usar a máxima de, se não foi era porque não era para ter sido, sim pode-se usar essa máxima, só que sem tentar ela se encaixa no simples medo, medo do não, medo da sociedade, medo do que os outros vão pensar, medo de dar certo.
Na ficção eu teria enfrentado todos eles, todos obstáculos, para chegar até o objetivo,ou para pelo menos tentar, mas o comodismo oriundo de nós, ditos seres racionais, não nos permite dar o voo mais alto, melhor deixar assim, melhor ir até aonde pode-se no momento, mas até aonde se pode ir? talvez o objetivo esperasse exatamente isso a atitude, mas de tanto "apanharmos' o medo fixa em nós e melhor que viver um "quem sabe" final feliz é não perder de vez a ilusão do talvez poderia ter sido.
Na ficção eu derrubaria todos com a elegância que me é permitida tal segmento, antigamente havia em mim a confiança maior de enfrentar isso, e talvez o tempo, que outrora me trouxe tanta sabedoria, tenha levado a minha confiança embora, ou talvez perante á suprema felicidade ele tenha me deixado resignado, na ficção eu estaria contando outra história nela eu teria dado alguns passos á mais em direção á ela, nela eu teria ignorado olhares de desaprovação ou de intimidação, nela o fundo seria ignorado e o que importaria de fato, seria a cena que com o musical you and me do lifehouse, acabaria e com o beijo se findaria no final feliz. Se tudo fosse como manda a ficção, na tela branca e no projetor colorido, passaria mais um filme campeão de bilheteria.
Assinar:
Postagens (Atom)