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terça-feira, 12 de abril de 2011

O Bom filho á casa torna


Paulo Roberto Falcão, o garoto que desde 11 anos de idade já frequentava e respirava o Internacional e como bom colorado carregava tijolos na montagem do nosso templo de títulos Beira Rio, está de volta.

Falcão é colorado acima de qualquer coisa, e acho que nesse momento é o que precisamos, de um colorado e não de um mercenário, de alguém que ouça a torcida, de alguém que na derrota se sinta mal também por ser torcedor.

Não vi Falcão jogar, mas até pouco tempo atrás, as lembranças de bons tempos, eram do tempo de Falcão, que meu pai sempre insistia em lembrar, que time de verdade, era aquele.

Falcão não traz consigo apenas um torcedor, traz o respeito que ele tem como comentarista, traz a rede Globo e a Rbs para o nosso lado, por ter sido durante anos um membro de tal.

Claro que a pulga atrás da orelha fica, pois o rival está sempre ali lembrando, que se perder para o Emelec o castelo cai.

Mas eu prefiro acreditar na vitória e em mais um passo rumo á mais um título da libertadores.

E que esse Falcão, seja tão genial fora das quatro linhas, quanto foi dentro delas.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Deixa o tempo trabalhar


Foi ali, perto muito perto que a melodia enfim encontrou o seu espaço, a sua letra e o seu compasso.

Foram horas perdidas em busca daqueles acordes, que sempre soavam bom aos ouvidos, mas passavam longe de definir-se.

Tal qual era a dificuldade, que algumas vezes, mesmo que errados os acordes, a canção assim se fez.

Mas nada parecia se encaixar, tudo ali, nota por nota degringolando em partituras, e aonde estava o erro da canção?

Pois eis que enfim surgiu a melodia certa, todas outras foram descartadas, pois essa sim, em tudo se determinava a fazer sucesso.

Horas foram gastas para ajeita-la, dias foram tomados para enfim chegar o momento de lançar.

Mas eu jamais imaginaria, que ao invés de ajeitar os poréns, eu estava deixando a canção sem brilho.

E aquela melodia que se encaixava perfeitamente, naquele momento já não se encaixava mais no contexto, e a tentativa de encontrar o elo perdido esbarrava-se nos erros cometidos ao tentar alinhar a canção.

Tudo em minha mente estava certo até a hora que vi que estava tudo errado, que bom é aquele que sabe ouvir.

Aquela melodia ainda existe, meio apagada e jururu para a canção que encontrou, mas fez-se dos males o menor.

Se vai virar Hit? Certamente não, mas muitas canções sem sal fazem sucesso, por isso não duvido.

Quem sabe onde a vida nos levará? Quem sabe onde a música nos levará?
Por enquanto deixa o rádio tocar como está.

Deixa o tempo trabalhar...